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Estudos bíblicos

Estudo Bíblico: “Perdoar como o Senhor o perdoou”

Perdoar os outros não é uma opção para os cristãos: é um mandamento

2006 Disponível em Inglês, Francês, Português e Espanhol

Um homem lavando as mãos

Foto: Paul Mbonankira/Tearfund

Revistas Passo a Passo em francês, espanhol, português e inglês, espalhadas sobre uma mesa de madeira

De: Perdão e reconciliação – Passo a Passo 68

Como podemos nos apoiar mutuamente para restaurarmos os relacionamentos desfeitos

Perdoar os outros não é uma opção para os cristãos: é um mandamento. Em Mateus 6:12, Jesus ensina-nos a orar, “Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores”. Ele tornou claro que a oferta de perdão de Deus é inseparável da nossa vontade de perdoar os outros. Então, qual é a natureza deste vínculo?

Leia Mateus 18:21-35

Em primeiro lugar, perdoar os outros, quando eles nos fazem mal, faz parte da nossa gratidão a Deus por ter perdoado os nossos pecados através da morte de Jesus na cruz. O perdão de Deus baseia-se exclusivamente no seu amor e na sua graça incondicional. Nós não o merecemos. A palavra grega para pecado, em Mateus 6:12, significa literalmente “dívida”. Porque quebramos a lei de Deus, temos dívidas com Ele que jamais poderemos ressarcir. Se pedirmos a Deus que perdoe nossas dívidas enormes, enquanto recusamos perdoar as pequenas dívidas que as pessoas têm conosco, estaremos agindo, na melhor das hipóteses, de maneira inconsistente e, na pior das hipóteses, de maneira hipócrita.

Leia Colossenses 3:12-15

Em segundo lugar, perdoar as pessoas é uma demonstração poderosa de que as amamos. Como Deus é o Pai que nos ama, Ele quer perdoar os nossos pecados para restaurar as nossas relações com Ele. Assim como Deus quer que amemos o nosso próximo, da mesma maneira devemos perdoá-lo.

  • Quem é o nosso próximo?
  • Como esta passagem nos desafia nas nossas relações com as pessoas que nos magoaram?

Finalmente, perdoar os outros pelo que nos fizeram é um teste infalível da nossa fé. A nossa fé faz uma diferença verdadeira na nossa vida? Perdoar os outros não é fácil. Não é natural – a nossa resposta natural é querer vingança. Porém, Jesus perdoou os seus inimigos que o crucificaram – antes de morrer ele orou: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo” (Lucas 23:34). Pode-se objetar, dizendo-se que Jesus era o Filho de Deus e nós não somos, que está além da nossa natureza humana pecadora amar os nossos inimigos como Jesus mandou. Entretanto, se o cristianismo consiste em ter uma relação pessoal com Deus, e se Deus é real e poderoso, então, certamente, ele capacitará as pessoas que nele confiam para que sintam o poder do seu amor e do seu perdão nas suas próprias vidas.

Sem perdão, não há paz genuína. Como todos nós fazemos mal e nos magoamos uns aos outros, precisamos pedir perdão tanto quanto perdoar. Dizer que sentimos muito e pedir o perdão das pessoas a quem causamos mal, às vezes, é mais difícil do que perdoar os que nos causaram mal. Porém, se, com a ajuda de Deus, decidirmos fazer do perdão a nossa forma de vida, isto nos levará à paz – paz conosco, com os outros e com Deus. Esta paz é uma benção grande e maravilhosa, da qual Deus quer que todos usufruamos.

  • Até que ponto Jesus é sem igual quando se trata de perdoar?
  • Há alguém que você precise perdoar ou a quem precise pedir perdão?
  • Quais são as implicações sociais da fé cristã no que diz respeito a trazer a reconciliação entre as diferentes pessoas?

 


O escritor, Dr. Chawkat Moucarry, é professor do All Nations Christian College. Ele é o autor de The Search for Forgiveness: Pardon and Punishment in Islam and Christianity (IVP, 2004). Site:
www.allnations.ac.uk

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