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Ação internacional

A mudança climática afeta a Terra inteira. Porém, são as pessoas mais pobres do mundo – que contribuem menos para o aquecimento global – que sofrerão mais.

2007 Disponível em Inglês, Francês, Português e Espanhol

Foto: David Crooks/Tearfund

De: Agricultura e a mudança climática – Passo a Passo 70

Como os agricultores de todo o mundo estão se adaptando às mudança climática

A mudança climática afeta a Terra inteira. Porém, são as pessoas mais pobres do mundo – que contribuem menos para o aquecimento global – que sofrerão mais. Desde o início dos anos 80, os cientistas estão prevendo as sérias conseqüências da mudança climática e alertando para a necessidade de ação. A mudança climática colocará mais 100 milhões de pessoas em risco de fome até 2080 – sendo 80% destas na África.

O Painel Intergovernamental sobre a Mudança Climática (IPCC – Intergovernmental Panel on Climate Change), criado em 1988, reunindo 2.500 dos mais importantes cientistas do mundo, produziu três relatórios científicos detalhados. A cada ano, as Nações Unidas realizam uma grande conferência sobre a mudança climática – a Conferência das Partes (COP). Numa conferência no Rio de Janeiro, em 1992, 188 governos concordaram em reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa. Contudo, estes acordos não eram legalmente obrigatórios. Assim, estes foram seguidos do protocolo de Kyoto, acordado na COP3, em 1997, e assinado por 141 países, em 2005, após anos de difíceis negociações. Há uma preocupação em particular devido ao fato de que os Estados Unidos (que emitem o nível mais alto de gases de efeito estufa por pessoa) recusaram-se a assinar o protocolo de Kyoto e de que muitos dos signatários não estão cumprindo os seus alvos.

Os países podem cumprir os seus alvos, reduzindo diretamente as emissões de gases de efeito estufa ou criando “seqüestradores” de carbono, que absorvem o dióxido de carbono da atmosfera (por exemplo, plantando florestas). Eles também são incentivados a promover o investimento em fontes renováveis de energia, para ajudar os países mais pobres a se desenvolverem sem combustíveis fósseis e a “comercializarem” as emissões de carbono, pagando aos países com baixas emissões pela sua “cota” de carbono. Os países desenvolvidos fizeram acordos para investir em “fundos de adaptação” especiais para ajudar os países em desenvolvimento a se adaptarem ao impacto da mudança climática.

Estas decisões estão indo na direção certa, mas, com dolorosa lentidão. Quanto mais tempo levarmos para agirmos de maneira decisiva, mais a temperatura global aumentará – e mais sérios serão os impactos. O dióxido de carbono tem uma longa vida. Uma vez na atmosfera, ele permanece ali por 200 anos. Já estamos atrasados demais para desfazermos os estragos da mudança climática – tudo o que podemos fazer é amenizar o impacto.

O manejo dos escassos recursos hídricos é cada vez mais importante. Porém, poucos países possuem um plano integrado.

Numa conferência recente sobre a mudança climática em Nairobi (COP12), poucas decisões significativas foram tomadas. Antes da conferência, Kofi Annan, Secretário Geral das Nações Unidas, disse: “Até reconhecermos que a ameaça nos atinge a todos, a nossa resposta será insuficiente.” Após a conferência, o Bispo Paul Mususu, da Evangelical Fellowship of Zambia, comentou: “Eu não esperava uma ação tão fraca no solo africano depois de todas as promessas de cortes nas emissões dos países ricos. Milhões de pessoas, neste continente, estão vulneráveis às secas e às chuvas irregulares resultantes da mudança climática. Precisamos de ação urgente!” 

Por favor, faça tudo que puder para conscientizar as pessoas sobre esta questão, conversando com os outros sobre ela e escrevendo para os seus líderes e pedindo que ajam.

Por favor, entre em contato com o Grupo de Defesa e Promoção de Direitos da Tearfund para obter mais informações sobre como agir. E-mail: [email protected]

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