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O papel do pai

Muitas pessoas acham que cuidar de criança é principalmente um “papel feminino”. O assunto da paternidade é, muitas vezes, negligenciado. Ambos os pais devem estar ativamente envolvidos na criação dos filhos. 

2007 Disponível em Inglês, Francês, Português e Espanhol

Foto: Marcus Perkins, Tearfund

De: Vida familiar – Passo a Passo 72

Ajuda a construir famílias fortes e saudáveis

Muitas pessoas acham que cuidar de criança é principalmente um “papel feminino”. O assunto da paternidade é, muitas vezes, negligenciado. Ambos os pais devem estar ativamente envolvidos na criação dos filhos. O papel do pai é muito importante para mim. Sou um homem de 54 anos da Zâmbia. Há 31 anos estou envolvido em trabalho cristão na Zâmbia, em Zimbábue e no Reino Unido e atualmente trabalho como pastor de uma igreja no norte de Londres. Minha esposa e eu estamos casados há 25 anos e temos duas filhas crescidas.

Bons exemplos

Meu exemplo de pai foi o meu próprio pai biológico. Ele me ensinou muitas coisas, geralmente através do exemplo. Através do seu relacionamento com minha mãe, meu pai mostrou que um bom pai ama, respeita, honra, provê a subsistência e cuida da mãe dos seus filhos. Ele me ensinou a respeitar as outras pessoas, tanto os vizinhos quanto estranhos, e a ser amável com elas. Meu pai levava suas responsabilidades a sério. Ele trabalhava duro para sustentar sua família imediata e, às vezes, sua família extensa. Não tínhamos muito, mas nunca nos faltou alimento, roupas ou um teto. Meu pai não fazia distinção entre os sete filhos homens e as cinco filhas mulheres. Éramos todos tratados exatamente da mesma forma. Nosso pai garantiu que nós doze recebêssemos educação.

Foi com meu pai que aprendi que os trabalhos que eu assumo não fazem de mim o homem que eu sou. Ao invés disso, ele me ensinou que o homem que eu sou é que afetará a maneira como faço cada trabalho. Por causa desta lição, nunca achei que nenhum trabalho estivesse abaixo do meu nível. Eu gostava, e ainda gosto, do trabalho doméstico, inclusive de cuidar das crianças, limpar a casa, comprar a comida, cozinhar, lavar a louça e lavar e passar a roupa.

Exemplos prejudiciais

As definições e as expectativas culturais de paternidade variam. Infelizmente, há muitos exemplos ruins de paternidade no mundo. Por exemplo, existem homens para quem a paternidade começa e termina com o sexo. Eles não assumem nenhuma outra responsabilidade por cuidar das parceiras durante a gravidez. Eles certamente não consideram sua obrigação, muito menos uma alegria e um privilégio, criar os filhos. Há tantas mães solteiras que têm de carregar o fardo pesado e injusto de criar sozinhas os filhos. Enquanto alguns pais negligenciam os filhos, outros até abusam deles. O abuso pode ser mental ou emocional, como não dar afeição ou criticar constantemente a criança. Alguns machucam os filhos fisicamente ou abusam deles sexualmente. Estes homens estão falhando no seu papel de pai e causam danos terríveis à criança. As comunidades e as famílias devem se responsabilizar por garantir que as pessoas que cuidam das crianças não abusem delas.

Paternidade

Ser pai é um verdadeiro privilégio. Alguns se tornam pais biologicamente; muitos outros assumem o papel de pai em circunstâncias diferentes, como, por exemplo, cuidando de órfãos. Seja como for que alguém se torne pai, é importante assumir o papel seriamente e concentrar-se nas necessidades (físicas, mentais, emocionais e espirituais) da criança. Os pais precisam investir tempo e esforço para cuidar dos filhos e ajudar a prepará-los para enfrentar os desafios do futuro. Quando as crianças são pequenas, um bom pai aproveita todas as oportunidades para cuidar delas, confortá-las, orar por elas e prover a sua subsistência. Ele procura criar laços de amor e interesse com elas. Não é apenas uma questão de satisfazer as necessidades físicas ou financeiras dos filhos. Os pais também devem criar um ambiente bom, afetuoso, seguro e amistoso para a criação dos filhos, disciplinando-os e ensinando-os sobre a cultura e os valores. Um pai deve ajudar os filhos a aprender a escolher o que é certo, a respeitar todos os seres humanos e a se prepararem para serem bons pais para a próxima geração quando chegar a sua vez.

O Reverendo Joe M. Kapolyo é pastor da Igreja Batista Edmonton, em Londres. Ele já trabalhou como Secretário Regional da Scripture Union na Zâmbia, ministro batista na Zâmbia e em Zimbábue e educador teológico na Zâmbia, em Zimbábue e no Reino Unido. Ele foi diretor do Theological College of Central Africa na Zâmbia e, depois, diretor do All Nations Christians College no Reino Unido.

E-mail: [email protected] 

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