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Artigos

Como as pessoas reagem aos conflitos

Uma discussão sobre as diferentes respostas aos conflitos e a importância da cooperação

1998 Disponível em Inglês, Francês, Português e Espanhol

De: Lidando com conflitos – Passo a Passo 36

Ideias para ajudar a resolver conflitos nas comunidades e entre elas

Em uma situação de conflito, cada grupo de pessoas tem os seus próprios interesses e objectivos. No entanto, a maneira como eles respondem aos conflitos também depende da importância dada por eles quanto a manter um relacionamento com o(s) outro(s) grupo(s) envolvido(s) e quanto poder eles acreditam que possuem. Quais são as várias maneiras como as pessoas reagem?

Retraindo-se Se as pessoas sentirem que os seus objectivos não são importantes e que também não é importante manter bons relacionamentos, elas podem reagir aos conflitos retraindo-se. Elas permanecem afastadas e param de conversar. Elas podem se retirar por acreditarem que o conflito não tem relação com elas. Por outro lado, elas podem sentir que o seu envolvimento não fará nenhuma diferença – elas se sentem incapazes, desamparadas, possivelmente inseguras e acham mais fácil evitar o conflito. No entanto, Gandhi e Martin Luther King tiveram muito êxito em expressar os seus pontos de vista ao afastarem-se dos conflitos.

Desistindo As pessoas desistem diante dos conflitos quando dão grande importância aos relacionamentos com outras pessoas e pouca importância aos seus próprios objectivos. Elas querem paz a qualquer custo. Ser aceito e estimado por outras pessoas é o principal. Isto pode funcionar especialmente quando se deseja manter um relacionamento importante. Os conflitos podem até desaparecerem, simplesmente devido a alguém ter mantido uma atitude amigável. No entanto, ao desistir, pode-se manter silêncio sobre as verdadeiras questões, as dores e sentimentos ruins não são expresssados. A distribuição de poderes dentro da comunidade pode fazer com que algumas pessoas tenham o hábito de desistir, talvez devido aos benefícios que os relacionamentos lhes podem trazer.

Forçando As pessoas que dominam os seus opositores têm pouca consideração pelos outros. Elas não dão muito valor aos relacionamentos com outras pessoas. Geralmente, elas não têm tanto poder como aparentam ter. ‘Vencer’ e ser visto como vencedor é parte do objectivo. Algumas pessoas forçam a aceitação dos seus objectivos porque estão acostumadas a estarem no comando, ou porque querem se proteger da dor causada por estarem erradas. Mas se alguém vencer pela força, outros estarão sendo ‘forçados’ a perder. O perdedor poderá afastar-se, recusar-se a cooperar ou até mesmo sabotar a decisão.

Entrando em acordo As pessoas entram em acordos se reconhecerem que não podem alcançar todos os seus objectivos. Elas negociam e chegam a um acordo, formando relacionamentos sem que custe muito para ambas as partes. Elas reconhecem a necessidade de ambas as partes ganharem algo, para que o resultado seja considerado ‘justo’. No entanto, às vezes todos podem achar que o resultado é insatisfatório: nenhuma das partes se compromete com a solução.

Cooperando Para aqueles que escolhem cooperar, os objectivos pessoais e os relacionamentos são importantes. Eles acreditam que as pessoas podem encontrar soluções novas e imaginativas para os conflitos, as quais fazem ambos os lados vencerem. Quando há um vencedor, deve também haver um perdedor? Quando grupos em conflito se sentam juntos para discutirem as suas necessidades (os seus objectivos), geralmente eles próprios reconhecem que as suas necessidades mudaram. Talvez eles não pensaram a longo prazo. Ou talvez eles perceberam que todos ganharam mais ao trabalharem como parceiros, ao invés de opositores.

Não há uma única reação certa. Cada reação depende das circunstâncias e relacionamentos em questão. No entanto, a cooperação geralmente é a reação mais promissora.

Adaptado de várias fontes pelos funcionários do CDRT.

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