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Artigos

O tráfico humano

O tráfico humano é o comércio ilegal da vida humana, que escraviza mais de dois milhões de pessoas a cada ano, a metade das quais são crianças.

2007 Disponível em Inglês, Francês, Português e Espanhol

Foto: Marcus Perkins

De: Saúde sexual – Passo a Passo 69

Como iniciar a conversa sobre questões sexuais

 O tráfico humano é o comércio ilegal da vida humana, que escraviza mais de dois milhões de pessoas a cada ano, a metade das quais são crianças. Na China, assim como em muitos outros países, muitas mulheres e meninas são transportadas para o exterior por traficantes e vendidas para a escravidão sexual.

Muitas mulheres são traficadas dentro da China também, para o casamento, o trabalho sexual e o trabalho forçados. A política governamental de “um só filho” e a preferência tradicional pelas crianças do sexo masculino, fizeram com que, nas áreas rurais, haja menos mulheres jovens que homens.

A pobreza e a falta de instrução fazem com que as mulheres rurais sejam, com frequência, atraídas pelos traficantes, que prometem “empregos” bem remunerados e uma vida melhor nas cidades.

O Exército da Salvação está a trabalhar com o governo local para desenvolver iniciativas com base na comunidade contra o tráfico em várias áreas afetadas da China. O projecto visa consciencializar as pessoas sobre os perigos. Os membros comunitários são incentivados a identificar problemas e criar as suas próprias formas de lidar com os problemas de saúde e sociais que deixam as pessoas vulneráveis ao tráfico.

Educação e consciencialização Consciencializar o público sobre o tráfico humano é uma forma importante de prevenção e protecção. As mulheres de povoados vizinhos que foram afectadas pelo tráfico podem avisar as pessoas e ensinar outros a divulgarem a mensagem.

Prioridades comunitárias Resolver os problemas das comunidades que tornam as pessoas vulneráveis ao tráfico também é importante. Estes podem ser a pobreza, a falta de emprego ou a falta de acesso à água limpa.

Cuidados e apoio As pessoas traficadas sofrem trauma emocional e psicológico. As que escapam podem sofrer estigma dentro das suas comunidades ao retornarem. São necessários cuidados e apoio, tais como aconselhamento e serviços médicos. Para as pessoas sujeitadas ao tráfico sexual, a experiência da violação exigirá a prestação de cuidados de saúde sexuais, inclusive testes de VIH (HIV), e elas também podem estar grávidas. Os homens e as crianças deixadas para trás também podem precisar de ajuda e apoio.

Campanhas mundiais, tais como “Stop the Traffik” (“Pare o Tráfico”) (www.stopthetraffik.org) procuram consciencializar as pessoas sobre o tráfico humano nas comunidades ao redor do mundo e incentivar as pessoas a unirem- -se e manifestarem-se para proteger os direitos humanos das pessoas de não serem forçadas ou escravizadas.

Graeme Hodge trabalha como Coordenador de Informações e Recursos para o Exército da Salvação. The Salvation Army International Development (UK), 101 Newington Causeway, London, SE1 6BN, Reino Unido. E-mail: [email protected] Website: www.salvationarmy.org.uk/id


Estudos de caso

Ling estava desesperada para escapar da pobreza do seu povoado. Ela foi ao mercado local, onde sabia que havia pessoas a oferecer empregos e “oportunidades” em outras partes do país. Porém, Ling logo se deu conta da verdade e conseguiu escapar do recrutador traficante e voltar para casa, para o marido e os filhos. Outras mulheres do seu povoado não tiveram tanta sorte. A maioria simplesmente desapareceu, tendo sido vendidas como noivas na China Oriental ou para prostíbulos em Hong Kong e outras partes da Ásia.

Três meninas de 12 anos de idade de um povoado foram incentivadas por amigas a irem com traficantes. As suas colegas de aula já haviam sido traficadas, mas haviam sido mandadas de volta para recrutar outras, sob ameaça e com falsas esperanças de serem libertadas. No pátio da escola, as meninas ficaram a saber de “uma oportunidade incrível” numa cidade vizinha. Felizmente, as três meninas contaram aos pais, que não as deixaram ir. Mas elas continuam vulneráveis. Algumas crianças foram levadas a força das escolas.

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