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Entrevistas

Ensino à distância na Guatemala

Ensino à distância é uma forma de fazer um curso sem ter de ir às aulas num local fixo. Os materiais do curso e os trabalhos do aluno podem ser enviados pelo correio, por e-mail ou fornecidos numa plataforma da internet.

Disponível em Inglês, Francês, Português e Espanhol

Rosa Mariano, um membro ativo da Equipe de Vida, da Província de Zambézia, cumprimentando os vizinhos. Foto: Rebecca J Vander Meulen

De: Aprendendo por toda a vida – Passo a Passo 90

Artigos sobre como aprender com outras pessoas, bem como histórias e conselhos de outras partes do mundo

Ensino à distância na Guatemala

Ensino à distância é uma forma de fazer um curso sem ter de ir às aulas num local fixo. Os materiais do curso e os trabalhos do aluno podem ser enviados pelo correio, por e-mail ou fornecidos numa plataforma da internet. Os professores da instituição acadêmica geralmente auxiliam o aluno por telefone, carta ou e-mail. Esta forma de aprendizagem é ideal para as pessoas em locais mais remotos ou que querem estudar além de trabalhar. Aqui, Gengly Marisol Gutiérrez, uma assistente social da Acción Médica Integral (AMI) San Lucas, na Guatemala, conta-nos sobre a sua experiência.

QUE CURSO VOCÊ FEZ À DISTÂNCIA?

O curso à distância chamava-se “Promoção da Participação Infantil”.

O QUE A INSPIROU A FAZER ESTE CURSO?

Eu queria aprender mais e me atualizar sobre as matérias abordadas no curso e que estão relacionadas com o meu próprio trabalho. Eu adoro tudo que diz respeito à infância e à adolescência, temas que são fundamentais para o nosso trabalho na AMI San Lucas.

Eu também estava interessada em saber mais sobre a participação das crianças e dos adolescentes latino-americanos em casa, na educação, na comunidade e na vida nacional como um todo.

Vista da cidade guatemalteca de Antígua. Foto: Jim Loring/Tearfund

Vista da cidade guatemalteca de Antígua. Foto: Jim Loring/Tearfund

O QUE VOCÊ APRENDEU?

No curso, pude aprender sobre o trabalho realizado com crianças e adolescentes em diferentes países e refletir sobre como estas experiências poderiam ser aplicadas ao meu próprio país. Também adquiri conhecimentos atualizados sobre os direitos infantis, especialmente no que diz respeito às autoridades e aos mecanismos regionais usados para implementar estes direitos na América Latina.

Entre outras coisas, aprendi que as crianças (tanto os meninos quanto as meninas) e os adolescentes não são apenas protegidos pelas leis, como sempre pressupomos, mas também têm direitos. Isto confirmou para mim que a participação é um direito de todos.

Aprendi sobre como as crianças e os adolescentes participam de conselhos consultivos e pude refletir sobre as relações de “adulto para criança” e de “criança para criança”. Examinei políticas públicas sobre a participação e o processo de monitoramento desta participação. Todos os assuntos foram muito interessantes e práticos.

FOI DIFÍCIL ESTAR LONGE DOS SEUS PROFESSORES?

Na verdade, não foi difícil. Adorei o uso da tecnologia: foi tão prático! Entretanto, em algumas ocasiões, houve pequenos problemas com a plataforma digital. A comunicação com os meus professores foi boa e funcionou bem. Eles facilitaram o curso muito bem, e eu certamente aprendi muito com eles, pois eles são profissionais com muita experiência nesta área de trabalho.

QUE CONSELHOS VOCÊ DARIA A ALGUÉM QUE ESTIVER PENSANDO EM FAZER UM CURSO À DISTÂNCIA?

Eu o aconselharia a fazer o curso! É muito prático, mas você precisa ter a atitude certa: estar disposto a assumir um compromisso e ter um senso de responsabilidade para concluir o curso. É muito fácil acumular trabalho e, então, não fazê-lo direito! É uma questão de ser consciente e aproveitar ao máximo a tecnologia e os recursos disponíveis.

Gengly Marisol Gutiérrez estudou à distância através do Instituto Interamericano da Criança e do Adolescente,www.iin.oea.org

NOTA DA EDITORA: É muito importante verificar se a instituição é confiável antes de se matricular num curso. Infelizmente há instituições desonestas, que recebem o dinheiro, mas não fornecem o curso ou não dão acreditação na formatura. Para ajudá-lo a evitar estas tramas, escolha uma instituição acreditada por um órgão regional ou internacional. Se possível, tente conversar com alunos atuais ou antigos para ouvir sobre suas experiências.

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